
Exposição Fotográfica:
Câncer, Um Novo Olhar
A exposição convida o público a enxergar o câncer não como um ponto final, mas como uma vírgula na trajetória da vida.
Por meio de retratos sensíveis e cheios de leveza, buscamos apresentar um novo olhar sobre essa jornada um olhar de plenitude, esperança e continuidade.
As fotografias, realizadas pelo L.A. Foto Estúdio, mostram mulheres em diferentes fases do câncer: algumas em tratamento, outras em remissão. Em cada imagem, flores e sorrisos traduzem a força de seguir em frente, revelando que a vida não perde cor, apenas se transforma.
Cada retrato é acompanhado por um breve relato, permitindo que o público conheça histórias reais de coragem, resiliência e renascimento.
A exposição estará aberta ao público no Vogue Square, durante o mês de outubro de 2025, como uma homenagem à força feminina e à capacidade de recomeçar.
Cada fotografia carrega muito mais do que um instante registrado. Ela guarda capítulos inteiros de vida.
Nesta seção, você vai conhecer as mulheres que deram rosto, voz e coração a essa exposição.
São histórias que revelam a força em meio às fragilidades, a esperança nos dias de incerteza e a beleza de continuar escrevendo a própria trajetória, mesmo quando o caminho muda de forma inesperada.
A cada relato, um convite: olhar para além do diagnóstico e enxergar a vida em movimento, cheia de cores, flores e recomeços.

Amanda Goes
40 anos
Aos 33 anos, Amanda foi diagnosticada com câncer de mama do tipo hormonal. Passou por uma cirurgia conservadora (retirada do quadrante), 21 sessões de radioterapia e tratamento com tamoxifeno, finalizado em 2023. O maior impacto, segundo ela, foi lidar com a doença sendo profissional da saúde, uma enfermeira acostumada a cuidar de outros. A experiência transformou sua carreira e hoje, especializada em oncologia, Amanda dedica-se a formar novos enfermeiros com um olhar mais humano e empático, especialmente no cuidado com pacientes oncológicos.

Ane Caroline Possodeli
37 anos
Em agosto de 2023, Ane recebeu o diagnóstico de câncer de mama triplo negativo, descoberto em sua mama esquerda. Iniciou o tratamento com quimioterapia branca, seguida da vermelha, e passou por uma mastectomia bilateral radical. A decisão foi tomada devido a uma mutação genética (RAD51), que aumenta as chances de recidiva, somada à agressividade do tumor. Na mesma cirurgia, recebeu a prótese mamária imediata e segue atualmente em tratamento com imunoterapia. Ane encara cada etapa com determinação e a certeza de que suas escolhas são parte essencial do caminho para a cura.

Thatiane Peres
38 anos
Recebeu o diagnóstico de câncer de mama triplo positivo aos 37 anos, mesmo sem histórico genético confirmado. Sua mãe também havia enfrentado a doença, o que trouxe memórias familiares fortes. Durante o tratamento, passou por quimioterapia e hormonioterapia, vivenciando tanto as dores físicas quanto o luto pela perda de identidade. Ao mesmo tempo, acolheu sua ancestralidade, sua fé e as pequenas vitórias que marcaram o processo. Professora de redação, encontrou um novo caminho profissional na psicologia da autoimagem, unindo conhecimento e experiência pessoal. Em 2024, completou um ano em remissão e celebra a transformação que o câncer trouxe em sua forma de viver e servir.

Ana Claudia Reis
47 anos
Tinha um sonho: Colocar a prótese de silicone e na ultrassonografia veio o nódulo irregular categoria 4. Levou para o cirurgião plástico, que colocou o silicone e na mesma cirugia retirou o nódulo, mas o resultado foi carcinoma invasivo (ductal). Ela iniciou o tratamento logo em seguida, retirou apenas um quadrante, mas um ano depois teve outro nódulo (carcinoma lobular) e com isso fez a mastectomia (retirada de toda a mama). Hoje, após 7 anos, ela segue em tratamento, trabalhando, vivendo e nos mostra, através de seu depoimento, que há muita vida após o câncer de mama.

Elisabete Pinheiro
Em construção.

Lilian Aguiar
35 anos
Lilian tinha apenas 27 anos quando descobriu um nódulo na mama esquerda, próximo à axila, que crescia visivelmente. Mesmo após consultas em que seus médicos acreditavam não ser nada grave, a biópsia confirmou o diagnóstico: câncer de mama hormônio-positivo e HER2-positivo. Passou por cirurgia para retirada da lesão, quimioterapia intensa, radioterapia (35 sessões) e tratamento com trastuzumabe por um ano. Apesar das dificuldades, continuou trabalhando, mantendo atividades físicas e cuidando de sua saúde espiritual, o que lhe deu força durante o processo. Hoje, após mais de cinco anos em remissão e já mãe, Líria valoriza cada conquista e transmite a mensagem de que é possível superar as fases mais difíceis e ainda realizar sonhos.

Ana Caroline Abilio
Em construção.

Aline Guatacyra
36 anos
Durante anos, Aline investigou um líquido que saía de seu seio, mas sempre ouviu dos médicos que não era nada grave. No fim de 2023, ao assistir a uma palestra sobre câncer de mama, percebeu que os sintomas descritos eram exatamente os que vivia. No início de 2024, procurou uma mastologista e, após diversos exames, recebeu o diagnóstico em 30 de maio. Hoje, em tratamento quimioterápico e prestes a iniciar sua terceira sessão, Aline encara o processo com fé, acreditando que esta é apenas uma batalha que logo fará parte de sua história de superação.

Marluce Nascimento
67 anos
Descobriu um nódulo na mama durante seus exames de rotina. Procurou a @dra.saradutra, que iniciou seu tratamento. Realizou quimioterapia, cirugia e no dia da sua alta (assim como todos os dias), Marluce estava com seus óculos escuros, brincos e um belo sorriso no rosto dizendo “nem parece que operei um câncer de mama, me sinto ótima”! Hoje ela segue em tratamento e nunca deixa de sorrir!

Bianca Fortuna Sarmento
Em construção.

Dinorah Nascimento
69 anos
Em 2012, Dinorah encontrou um pequeno caroço em sua mama esquerda e buscou ajuda médica. Após exames, recebeu o diagnóstico de câncer de mama e iniciou quimioterapia e cirurgia. Apesar de sensível a implantes, aceitou a reconstrução mamária, mas precisou retirar a prótese devido a uma rejeição do organismo. Hoje, mais de 10 anos após o diagnóstico, ela aguarda uma nova cirurgia reparadora. Para Dinora, viver depois do câncer é um exercício de coragem, força e alegria: “nós temos que ter muita força, e viver com alegria sempre”.

Paula Nonato
46 anos
Paula descobriu o câncer de mama triplo positivo aos 42 anos, mesmo realizando exames anuais. A falta de orientação fez com que a evolução do nódulo fosse acompanhada apenas com mamografias, até que o diagnóstico em estágio avançado (BIRADS 4C) confirmou a gravidade. Passou por mastectomia e segue em acompanhamento multidisciplinar por dez anos, devido ao risco de recidiva. Durante o tratamento, perdeu o emprego e enfrentou desigualdade no ambiente de trabalho, mas ressignificou sua trajetória. Hoje, Paula se tornou referência para outras mulheres, oferece apoio a pacientes oncológicos e escreve um livro sobre sua experiência. Para ela, o câncer não foi um ponto final, mas uma vírgula: uma pausa que deu início a um novo capítulo.

Fernanda Folco
77 anos
Sentiu um caroço na mama, mas teve medo de buscar atendimento e o câncer evoluiu. Sua neta tomou conhecimento, ligou para a dra. Sara Dutra e no dia seguinte foi à consulta. Mesmo apreensiva, ela aceitou o tratamento e hoje está na conferência mostrando que o câncer não é um ponto final.

Camila Ribeiro
36 anos
Descobriu um nódulo ao tomar banho. Procurou ajuda da @dra.saradutra, passou por quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Agora, com um novo olhar e novo sorriso! Carrega em si marcas de uma grande transformação! A vida segue e ela tem seguido com fé em Deus e na cura que já recebeu!
